sábado, 31 de março de 2007

Viana Cidade Saudável

Havemos de ir a Viana!

Curitiba, Brasil

Linda de morrer. Exemplo de urbanismo para a nossa América Latina.

sexta-feira, 30 de março de 2007

quarta-feira, 28 de março de 2007

Personalidade da Semana: Viriato, lider da resistência lusitana!





Viriato ( ? – 139 a.C.) foi um dos líderes da tribo lusitana que confrontou os romanos na Península Ibérica. Depois de Viriato morrer, Tantalus tornou-se líder do exército lusitano até ser capturado.
Viriato, um pastor e caçador nos altos Montes Hermínios da Lusitânia, actual Serra da Estrela,de onde era natural (de Loriga) foi eleito chefe dos lusitanos. Depois de defender vitoriosamente as suas montanhas, Viriato lançou-se decididamente numa guerra ofensiva. Entra triunfante na Hispânia Citerior, (divisão romana da Península Ibérica em duas províncias, Citerior e Ulterior, separadas por uma linha perpendicular ao rio Ebro e que passava pelo saltus Castulonensis (a actual Serra Morena, em Espanha), e lança contribuições sobre as cidades que reconhecem o governo de Roma.
Em 147 a.C. opõe-se à rendição dos lusitanos a Caio Vetílio que os teria cercado no vale de Betis, na Turdetânia. Mais tarde derrotaria os romanos no desfiladeiro de Ronda, que separa a planície de Guadalquivir da costa marítima da Andaluzia, onde viria a matar o próprio Vetílio. Mais tarde, nova vitória contra as forças de Caio Pláucio, tomando Segóbriga e as forças de Cláudio Unimano que, em 146 a.C. era o governador da Hispânia Citerior. No ano seguinte as tropas de Viriato voltam a derrotar os romanos comandados por Caio Nígidio.
Ainda nesse ano, Fábio Máximo, irmão de Cipião o Africano, é nomeado cônsul da Hispânia Citerior e encarregado da campanha contra Viriato sendo-lhe, para isso, fornecidas duas legiões. Após algumas derrotas, Viriato consegue recuperar e, em 143 a.C. volta a derrotar os romanos, empurrando-os para Córdova. Ao mesmo tempo, as tropas celtibéricas revoltavam-se contra os romanos iniciando uma luta que só terminaria por volta de 133 a.C. com a queda de Numância.
Em 140 a.C. Viriato inflinge uma derrota decisiva a Fábio Máximo Servilliano, novo cônsul, onde morreram em combate cerca de 3000 romanos. Servilliano consegue manter a vida oferecendo promessas e garantias da autonomia dos lusitanos e Viriato decide não o matar. Ao chegar a Roma a notícia desse tratado, foi considerado humilhante para a imponência romana e o Senado volta atrás, declarando guerra contra os lusitanos.
Assim, Roma envia novo general, Servílio Cipião que tinha o apoio das tropas de Popílio Lenas. Este renova os combates com Viriato, mas este mantém superioridade militar e força-o a pedir uma nova paz. Envia, neste processo, três comissários de sua confiança, Audas, Ditalco e Minuros. Cipião recorreu ao suborno dos companheiros de Viriato, que assassinaram o grande chefe enquanto dormia. Um desfecho trágico para Viriato e os lusitanos, e vergonhoso para Roma, superpotência da época, e que se intitulava arauto da civilização.
Após o seu assassinato, Decius Junius Brutus pôde marchar para o nordeste da península, atravessando o rio Douro subjugando a Galiza. Júlio César ainda governou o território (agora Galécia) durante algum tempo.

Venha conhecer Portugal

Lindíssimo!

Ser português é uma maravilha!

Portugueses que querem ser espanhóis e fazer parte da IBERIA

Bizarro, tantos anos de nacionalismo e agora o desejo de unir-se a "Castela"!!!

Grandes Portugueses - D. João II

sábado, 24 de março de 2007

quinta-feira, 22 de março de 2007

quarta-feira, 14 de março de 2007

domingo, 11 de março de 2007

Imagens de Portugal!

Que saudades do meu velho Portugal!!!

A chegada dos colonos lusitanos ao Brasil.

Excelente série brasileira que nos mostra a vida dos primeiros portugueses no Brasil.

Uma sátira ....

Algo irónico!!!

Curiosidades sobre a Língua Portuguesa: O Idioma Português no Sri Lanka III Parte (Os cafrinhas)



Na última parte deste trabalho gostaria de vos falar sobre os "Cafrinhas" e a sua importância para o português crioulo falado no Sri Lanka.
Os "Cafrinhas" ou os "Kaffirs", como sao chamados pelos ingleses são os descendentes dos escravos negros trazidos de África para o Sri Lanka pelos portugueses. Muitas destas escravas traziam nos seus "ventres" ("fruto de amores ilícitos") criaturas engendradas pelos homens portugueses. Surge assim uma miscigenação que era bastante típica na altura e que vem reforçar a população mestiça daquela época nesta ilha do Índico. No Sri Lanka passa então a haver duas classes de mestiços, os descendentes dos lusitanos e dos singaleses e por outro lado os descendentes das escravas negras e dos seus amos portugueses.
Durante esta época a influência dos Cafrinhas é fundamental para a preservação da língua portuguesa na ilha e nos futuros séculos pela sobrevivência dos crioulos de base portuguesa. Ainda hoje os cafrinhas habitam sobretudo a região de Puttalam e os "Burgers" de sangue luso-singalês as localidades de Trincomalee e Batticaloa. Apesar de todas as vicissitudes da história tais como a invasão dos holandeses a ocupaçao dos ingleses, estes grupos étnicos têm presentemente a perfeita consciência das suas raízes lusitanas e da sua peculariedade linguística da qual se orgulham bastante. Muitos deles continuam a praticar o culto católico-romano trazido pelos primeiros colonos e missionários e sentem que ainda possuem laços com Portugal e com a portugalidade.


Um abraço

Rainer Sousa H.

segunda-feira, 5 de março de 2007

PERSONALIDADE DA SEMANA: O Padre António Vieira, um Luso-brasileiro Defensor dos Indígenas.



António Vieira ou Antônio Vieira (Lisboa, 6 de fevereiro de 1608Bahia, 17 de junho de 1697) foi um religioso português da Companhia de Jesus. Dos mais influentes personagens do século em termos de política, destacou-se como missionário em terras brasileiras. Nesta qualidade, defendeu infatigavelmente os direitos humanos dos povos indígenas combatendo a sua exploração e escravização. Era por eles chamado de "Paiaçu" (Grande Padre/Pai, em tupi-guarani).
António Vieira defendeu também os judeus, a abolição da distinção entre cristãos-novos (judeus convertidos, perseguidos à época pela Inquisição) e cristãos-velhos (os católicos tradicionais), e a abolição da escravatura. Criticou ainda severamente os sacerdotes da sua época e a própria Inquisição.

Nascido em lar humilde, na Rua do Cónego, perto da Sé, em Lisboa, o seu pai serviu a Marinha Portuguesa e foi, por dois anos, escrivão da Inquisição, tendo mudado-se para o Brasil em 1609, para assumir cargo de escrivão em Salvador, na capitania da Bahia. Em 1614 mandou vir a família para o Brasil. António Vieira tinha seis anos.
Estudou na única escola da Bahia: o Colégio dos Jesuítas em Salvador. Consta que não era um bom aluno no começo, mas depois tornou-se brilhante. Juntou-se à Companhia de Jesus com voto de noviço em maio de 1623. Obteve o mestrado em Artes e foi professor de Humanidades, ordenando-se sacerdote em 1634.
Em 1624, quando da Invasão Holandesa de Salvador, refugiou-se no interior, onde se iniciou a sua vocação missionária. Um ano depois tomou os votos de castidade, pobreza e obediência, abandonando o noviciado. Não partiu para a vida missionária. Estudou muito além da Teologia: Lógica, Física, Metafísica, Matemática e Economia.

O povo de Portugal não gostava de suas pregações em favor dos judeus. Após tempos conturbados acabou voltando ao Brasil. De 1652 a 1661, foi missionário no Maranhão e no Pará, sempre defendendo a liberdade dos índios. Permaneceu no Brasil alguns anos, tendo voltado para a Europa com a morte de D. João IV, tornando-se confessor da Regente, D. Luísa de Gusmão.

Já muito velho e doente, teve que espalhar circulares sobre a sua saúde para poder manter em dia a sua vasta correspondência. Em 1694 já não conseguia escrever de próprio punho. Em 10 de junho começou a agonia quando perdeu a voz e silenciaram-se os seus discursos. Em 17 de junho de 1697 faleceu na Bahia, em 18 de Julho de 1697, com 89 anos.
Deixou obra complexa que exprime suas opiniões políticas, sendo não propriamente um escritor e sim um orador. Além dos Sermões redigiu o Clavis Prophetarum, livro de profecias que nunca concluiu. Entre os sermões, dois são os mais célebres: o Sermão da Quinta Dominga da Quaresma e o Sermão da Sexagésima.
Vieira também tem uma classificação complexa quanto à nacionalidade: passou mais da metade de sua vida no Brasil, e o próprio povo, quando ele caía em desgraça, chamava-o de "Judas do Brasil"; mas foi importante figura na política interna e externa de Portugal, para não falar na cultura.
Tirado do Wikepaedia
Rainer Sousa

POEMA DA SEMANA: "Pátria" de Sophia de Mello Breyner


Pátria

Por um país de pedra e vento duro
Por um país de luz perfeita e clara
Pelo negro da terra e pelo branco do muro
Pelos rostos de silêncio e de paciência
Que a miséria longamente desenhou
Rente aos ossos com toda a exatidão
Dum longo relatório irrecusável


E pelos rostos iguais ao sol e ao vento


E pela limpidez das tão amadas
Palavras sempre ditas com paixão
Pela cor e pelo peso das palavras
Pelo concreto silêncio limpo das palavras
Donde se erguem as coisas nomeadas
Pela nudez das palavras deslumbradas


— Pedra rio vento casa
Pranto dia canto alento
Espaço raiz e água
Ó minha pátria e meu centro


Eu minha vida daria
E vivo neste tormento
Nota do Professor:
Poetisa portuguesa, natural da cidade do Porto, falecida em 2004.

sábado, 3 de março de 2007

AS MATRICULAS ESTAO ABERTAS NO FORTE TIUNA PARA ESTUDAR PORTUGUES

A todo o público interessado que queira estudar a língua portuguesa na Escola Generalíssimo Francisco de Miranda (no Forte Tiuna, Caracas)podem fazê-lo até primeiros dias de abril. Não é necessário ser militar. Deve ligar para o número : 0212 8332253. O primeiro nível começa nos primeiros dias de Abril no horário das 5 pm. O custo por nível (que dura cerca de dois meses e meio) vale 155 mil bolívares.

Matricule-se e aprenda uma nova língua!!!

Rainer Sousa