Foz do Iguaçu, um dos lugares mais mágicos do Brasil.
terça-feira, 30 de janeiro de 2007
Como resolver o drama da pobreza no mundo?(excelente artigo do Omar Márquez, aluno do nível IV)
A pobreza pode ser entendida em vários sentidos, principalmente:
Carência material: tipicamente envolvendo as necessidades da vida quotidiana como alimentação, vestuário. Alojamento e cuidados da saúde.
Falta de recursos econômicos: níveis de ingressos por debaixo do rendimento médio da sociedade.
Carência social: como a exclusão social, a dependência e a incapacidade de participar na sociedade(isto inclui a educação e a informação), a falta de auto-estima uma baixa espiritualidade e motivação.
Assim mesmo, a pobreza não resulta de uma única causa senão dum conjunto de fatores.
· Fatores político-legais: corrupção, inexistência ou mau funcionamento dum sistema democrático, fraca igualdade de oportunidades.
· Fatores econômicos: exploração dos pobres pelos ricos, sistema fiscal inadequado.
· Fatores naturais. Desastres naturais, climas ou relevos extremos, doenças.
· Problemas de saúde: adição a drogas ou álcool, doenças mentais, doenças da pobreza como a SIDA e a malária, deficiências físicas.
· Fatores históricos: colonialismo, passado de autoritarismo político.
· Insegurança: guerra, genocídio, crime.
A pobreza global é um problema enorme e dramático. Não foi uma profecia de cariz fatalista, subscrita por Cristo, ao sublinhar aos seus discípulos o cuidado que sempre lhes deveriam merecer todos aqueles que, pelos tempos além, haviam de ser vítimas da pobreza, da fome, da perseguição, da maldição dos homens e sofredores de todas as carências. A pobreza não é um problema só dos governos, é um problema de todos e de cada um de nós.
Omar Márquez
Capitão de Mar e Guerra
domingo, 28 de janeiro de 2007
Lingua Portuguesa - JN: Dicionario.Tematico Lusofonia
Era algo assim que precisaríamos na Venezuela. Bons dicionários!
sexta-feira, 26 de janeiro de 2007
Poema da Semana: "Autopsicografia"" de Fernando Pessoa
quinta-feira, 25 de janeiro de 2007
A ETA
A ETA é considerado um grupo terrorista e conta com a militança de muitos bascos que apoiam a suas ideias de ver a sua terra livre do domínio espanhol. Foram feitas, ao longo da apresentação, comparações entre a relação Espanha /Catalunha; Espanha /Galiza; e à medida que o trabalho foi decorrendo eu mesmo lembrei-me do problema das autonomias existentes principalmente entre o Continente (Portugal continental) e a Região Autónoma da Madeira. Outros exemplos poderiam ser dados como é o caso da Inglaterra e a Escócia ou da mesma Inglaterra e a Irlanda do Norte. Graças a Deus não padecemos desse problema na Venezuela.
A Nere expôs o seu trabalho de uma maneira bem sucinta e clara. Queremos deixar aqui os nossos parabéns.
Festa de Natal no passado Dezembro!!
Omar Márquez e a sua esposa Luísa Lozada;
Nere de Ariztoy y Karmele de Lecue;
Pérola Ruiz (mais conhecida como a "Perolinha")
O Mendez (“gocho” com cara de português)
Um abraço a todos eles
Luísa Lozada Fergusson: “A Mineração ilegal e as suas implicações para a segurança da nação venezuelana”
“ Os impactos ambientais provocados pela mineração variam, dependendo do tipo de mineral e de mina, trata-se de uma atividade intrinsecamente insustentável, pois implica a exploração de um recurso não renovável através de métodos nocivos e poluentes, como a trituração, a moenda, a lavagem e classificação dos minerais, a refinação e fundição. Hoje, essa atividade é duplamente nociva, devido à grande escala e à tecnologia que aumentou a sua capacidade produtiva.”
“A Venezuela é um país com grandes riquezas minerais mas apresenta uma grave situação no sul, onde se dá uma exploração ilegal, irracional e desproporcionada, com efeitos irreversíveis que tem gerado o risco de uma catástrofe ecológica e social sem precedentes.”
Os alunos ouviram a Luísa com muita atenção e todos concordaram que a Venezuela é um país abençoado por Deus de múltiplas maneiras. Temos uma terra fértil e muito rica. Mas infelizmente têm existido muitas violações a esse solo sagrado que cheio de riquezas poderia oferecer a todos os venezuelanos uma vida mais digna. As fabulosas riquezas que possui a nossa terra são motivo suficiente para que amemos e cuidemos mais esta “Terra de Graça”.
Muito obrigado Luísa
quarta-feira, 24 de janeiro de 2007
Omar Rodriguez: "O Plano Colômbia e as suas implicações para a segurança da nação venezuelana":
“O conflito colombiano, um dos mais antigos da América Latina, deriva da disputa pelo poder entre conservadores e esquerdistas. Sob a liderança de Manuel Marulanda, o “Tirofijo”, ex-combatentes liberais fundam nos anos 60 as Forças Revolucionárias da Colômbia, popularmente conhecidas como as FARC, para lutar pela criação de um estado marxista. Outros grupos de esquerda – como Exército de Libertação Nacional (ELN) – e milícias de extrema direita entram no conflito.”
“A partir dos anos 80, o conflito ganha um novo protagonista: o tráfico de drogas. As FARC e o ELN financiam a luta armada â custa dos serviços de proteção vendidos aos traficantes e do seqüestro de civis. Cerca de 3 mil resgates são pagos anualmente à guerrilha. A violência já matou cerca de 30 mil pessoas desde os anos 60 e tem forçado maciços deslocamento a outros países vizinhos.”
Logo depois da brilhante exposição, a audiência presente teve a oportunidade de colocar perguntas relativas a este tema tão atual.
Parabéns pela sua exposição!!!
Sai de Baixo - Caco Antibes
"Sai de baixo" foi sem dúvida uma das maiores comédias em língua portuguesa!
terça-feira, 23 de janeiro de 2007
E sobre as touradas ? (Nível II)
segunda-feira, 22 de janeiro de 2007
domingo, 21 de janeiro de 2007
sexta-feira, 19 de janeiro de 2007
quarta-feira, 17 de janeiro de 2007
Contos da Montanha (para os Alunos do Nível IV)
Os contos seleccionados (retirados da obra "Contos da montanha") para vocês lerem sao os seguintes:
O Cavaquinho;
A Revelaçao.
Estes contos sao da autoria do escritor português Miguel Torga. Aqui vai uma pequena biografia dele:
Escritor português natural, de São Martinho de Anta, Vila Real. Proveniente de uma família humilde, teve uma infância rural dura, que lhe deu a conhecer a realidade do campo, sem bucolismos, feita de árduo trabalho contínuo. Após uma breve passagem pelo seminário de Lamego, emigrou com 13 anos para o Brasil, onde durante cinco anos trabalhou na fazenda de um tio, em Minas Gerais, como capinador, apanhador de café, vaqueiro e caçador de cobras. De regresso a Portugal, em 1925, concluiu o ensino liceal e frequentou em Coimbra o curso de Medicina, que terminou em 1933. Exerceu a profissão de médico em São Martinho de Anta e em outras localidades do país, fixando-se definitivamente em Coimbra, como otorrinolaringologista, em 1941. Ligado inicialmente ao grupo da revista Presença, dele se desligou em 1930, fundando nesse mesmo ano, com Branquinho da Fonseca (outro dissidente), a Sinal, de que sairia apenas um número. Em 1936, lançou outra revista, Manifesto, também de duração breve. A sua saída da Presença reflecte uma característica fundamental da sua personalidade literária, uma individualidade veemente e intransigente, que o manteve afastado, por toda a vida, de escolas literárias e mesmo do contacto com os círculos culturais do meio português. A esta intensa consciência individual aliou-se, no entanto, uma profunda afirmação da sua pertença à natureza humana, com que se solidariza na oposição a todas as forças que oprimam a energia viva e a dignidade do homem, sejam elas as tiranias políticas ou o próprio Deus. Miguel Torga, tendo como homem a experiência dos sofrimentos da emigração e da vida rural, do contacto com as misérias e com a morte, tornou-se o poeta do mundo rural, das forças telúricas, ancestrais, que animam o instinto humano na sua luta dramática contra as leis que o aprisionam. Nessa revolta consiste a missão do poeta, que se afirma tanto na violência com que acusa a tirania divina e terrestre, como na ternura franciscana que estende, de forma vibrante, a todas as criaturas no seu sofrimento. Mas essa revolta, por outro lado, não corresponde a uma arreligiosidade ou recusa da transcendência. A sua obra, recheada de simbologia bíblica, encontra-se, antes, imersa num sentido divino que transfigura a natureza e dignifica o homem no seu desafio ou no seu desprezo face ao divino. A ligação à terra, à região natal, a Portugal, à própria Península Ibérica e às suas gentes, é outra constante dos textos do autor. Ela justifica o profundo conhecimento que Torga procurou ter de Portugal e de Espanha, unidos no conceito de uma Ibéria comum, pela rudeza e pobreza dos seus meios naturais, pelo movimento de expansão e opressões da história, e por certas características humanas definidoras da sua personalidade. A intervenção cívica de Miguel Torga, na oposição ao Estado Novo e na denúncia dos crimes da guerra civil espanhola e de Franco, valeu-lhe a apreensão de algumas das suas obras pela censura e, mesmo, a prisão pela polícia política portuguesa. Contista exímio, romancista, ensaísta, dramaturgo, autor de mais de 50 obras publicadas desde os 21 anos, estreou-se em 1928 com o volume de poesia Ansiedade. Também em poesia, publicou, entre outras obras, Rampa (1930), O Outro Livro de Job (1936), Lamentação (1943), Nihil Sibi (1948), Cântico do Homem (1950), Alguns Poemas Ibéricos (1952), Penas do Purgatório (1954) e Orfeu Rebelde (1958). Na ficção em prosa, escreveu Pão Ázimo (1931), Criação do Mundo. Os Dois Primeiros Dias (1937, obra de fundo autobiográfico, continuada em O Terceiro Dia da Criação do Mundo, 1938, O Quarto Dia da Criação do Mundo, 1939, O Quinto Dia da Criação do Mundo, 1974, e O Sexto Dia da Criação do Mundo, 1981), Bichos (1940), Contos da Montanha (1941), O Senhor Ventura (1943, romance), Novos Contos da Montanha (1944), Vindima (1945) e Fogo Preso (1976). É ainda autor de peças de teatro (Terra Firme e Mar, 1941; O Paraíso, 1949; e Sinfonia, poema dramático, 1947) de volumes de impressões de viagens (Portugal, 1950; Traço de União, 1955) e de um Diário em dezasseis volumes, publicado entre 1941 e 1994. Notável pela sua técnica narrativa no conto, pela expressividade da sua linguagem, frequentemente de cunho popular, mas de uma força clássica, fruto de um trabalho intenso da palavra, conseguiu conferir aos seus textos um ritmo vigoroso e original, a que associa uma imagística extremamente sugestiva e viva. Várias vezes premiado, nacional e internacionalmente, foram-lhe atribuídos, entre outros, o prémio Diário de Notícias (1969), o Prémio Internacional de Poesia (1977), o prémio Montaigne (1981), o prémio Camões (1989), o Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (1992) e o Prémio da Crítica, consagrando a sua obra (1993). Em 2000, é publicado Poesia Completa
terça-feira, 16 de janeiro de 2007
domingo, 14 de janeiro de 2007
Nível IV: Semana de 15 a 18 de Janeiro
- O Desemprego, a origem de muitos problemas;
- O Desemprego em Portugal e na Venezuela;
- O Mundo e a Tecnologia;
Tópicos de gramática:
- Futuro do Conjuntivo/Infinitivo Pessoal;
- Frases Condicionais do tipo:1) Se + Futuro do Conjuntivo...; 2) Se + Imperfeito do Conjuntivo...;
- Introdução ao Pretérito mais-que-perfeito composto do Conjuntivo.
Tarefas planeadas:
- Calendário das exposições dos alunos;
- Composição de 20 linhas sobre o tema: "Pobreza: problema com solução?";
- Exercícios de gramática.
Nível II: Programa para a semana de 15 a 18 de Janeiro
- Aniversários e Festas especiais;
- Vestuário;
Tópicos de gramática:
- Passado de verbos regulares;
- O Futuro "haver-de + Infinitivo";
- Passado de verbos irregulares;
- Revisão do Presente Contínuo.
Tarefas planeadas:
- Composição sobre as actividades do último fim-de-semana;
- Exercícios de gramática.
sábado, 13 de janeiro de 2007
quinta-feira, 11 de janeiro de 2007
Serra Leoa, para os alunos do Nível II de Português
A odisseia dos portugueses teve pontos positivos e negativos, mas uma coisa é certa o Brasil nasceu nesse encontro de culturas e uma vez descoberto, nunca mais foi o mesmo.
Espero que se sintam motivados para a sua leitura!
Rainer Sousa
Sejam Bem-vindos
Gostaria que todos vocês pudessem contribuir com as vossas ideias e apreciações.
Também serão tidos em consideração os comentários de qualquer pessoa que no mundo veja esta página.
Um abraço para todos
Rainer Sousa