domingo, 17 de junho de 2007

Homenagem a Carlos Paião

Depois de tantos anos do seu desaparecimento ainda nao o esquecemos!

sábado, 12 de maio de 2007

quinta-feira, 3 de maio de 2007

quarta-feira, 2 de maio de 2007

terça-feira, 1 de maio de 2007

quarta-feira, 25 de abril de 2007

O meu Casamento







Queridos amigos:

Não pensem que vos abandonei. No dia 12 de Abril casei-me e este tempo tem sido para mim uma verdadeira "lua de mel". O nome da minha esposa é Alix Ayary Montilva. Aqui deixo algumas fotos do nosso casamento. Regressarei dando continuidade ao tópicos de sempre

Uma abraço

Rainer Sousa

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Shrek Terceiro Dublado em Português com sotaque brasileiro

Shrek em Português e com sotaque brasileiro... muito engraçado.

terça-feira, 3 de abril de 2007

Novela - Pantanal

Paisagens brasileiras belíssimas...

Évora, eternamente bela!

Cidade alentejana cheia de história e de beleza.

domingo, 1 de abril de 2007

sábado, 31 de março de 2007

Viana Cidade Saudável

Havemos de ir a Viana!

Curitiba, Brasil

Linda de morrer. Exemplo de urbanismo para a nossa América Latina.

sexta-feira, 30 de março de 2007

quarta-feira, 28 de março de 2007

Personalidade da Semana: Viriato, lider da resistência lusitana!





Viriato ( ? – 139 a.C.) foi um dos líderes da tribo lusitana que confrontou os romanos na Península Ibérica. Depois de Viriato morrer, Tantalus tornou-se líder do exército lusitano até ser capturado.
Viriato, um pastor e caçador nos altos Montes Hermínios da Lusitânia, actual Serra da Estrela,de onde era natural (de Loriga) foi eleito chefe dos lusitanos. Depois de defender vitoriosamente as suas montanhas, Viriato lançou-se decididamente numa guerra ofensiva. Entra triunfante na Hispânia Citerior, (divisão romana da Península Ibérica em duas províncias, Citerior e Ulterior, separadas por uma linha perpendicular ao rio Ebro e que passava pelo saltus Castulonensis (a actual Serra Morena, em Espanha), e lança contribuições sobre as cidades que reconhecem o governo de Roma.
Em 147 a.C. opõe-se à rendição dos lusitanos a Caio Vetílio que os teria cercado no vale de Betis, na Turdetânia. Mais tarde derrotaria os romanos no desfiladeiro de Ronda, que separa a planície de Guadalquivir da costa marítima da Andaluzia, onde viria a matar o próprio Vetílio. Mais tarde, nova vitória contra as forças de Caio Pláucio, tomando Segóbriga e as forças de Cláudio Unimano que, em 146 a.C. era o governador da Hispânia Citerior. No ano seguinte as tropas de Viriato voltam a derrotar os romanos comandados por Caio Nígidio.
Ainda nesse ano, Fábio Máximo, irmão de Cipião o Africano, é nomeado cônsul da Hispânia Citerior e encarregado da campanha contra Viriato sendo-lhe, para isso, fornecidas duas legiões. Após algumas derrotas, Viriato consegue recuperar e, em 143 a.C. volta a derrotar os romanos, empurrando-os para Córdova. Ao mesmo tempo, as tropas celtibéricas revoltavam-se contra os romanos iniciando uma luta que só terminaria por volta de 133 a.C. com a queda de Numância.
Em 140 a.C. Viriato inflinge uma derrota decisiva a Fábio Máximo Servilliano, novo cônsul, onde morreram em combate cerca de 3000 romanos. Servilliano consegue manter a vida oferecendo promessas e garantias da autonomia dos lusitanos e Viriato decide não o matar. Ao chegar a Roma a notícia desse tratado, foi considerado humilhante para a imponência romana e o Senado volta atrás, declarando guerra contra os lusitanos.
Assim, Roma envia novo general, Servílio Cipião que tinha o apoio das tropas de Popílio Lenas. Este renova os combates com Viriato, mas este mantém superioridade militar e força-o a pedir uma nova paz. Envia, neste processo, três comissários de sua confiança, Audas, Ditalco e Minuros. Cipião recorreu ao suborno dos companheiros de Viriato, que assassinaram o grande chefe enquanto dormia. Um desfecho trágico para Viriato e os lusitanos, e vergonhoso para Roma, superpotência da época, e que se intitulava arauto da civilização.
Após o seu assassinato, Decius Junius Brutus pôde marchar para o nordeste da península, atravessando o rio Douro subjugando a Galiza. Júlio César ainda governou o território (agora Galécia) durante algum tempo.

Venha conhecer Portugal

Lindíssimo!

Ser português é uma maravilha!

Portugueses que querem ser espanhóis e fazer parte da IBERIA

Bizarro, tantos anos de nacionalismo e agora o desejo de unir-se a "Castela"!!!

Grandes Portugueses - D. João II

sábado, 24 de março de 2007

quinta-feira, 22 de março de 2007

quarta-feira, 14 de março de 2007

domingo, 11 de março de 2007

Imagens de Portugal!

Que saudades do meu velho Portugal!!!

A chegada dos colonos lusitanos ao Brasil.

Excelente série brasileira que nos mostra a vida dos primeiros portugueses no Brasil.

Uma sátira ....

Algo irónico!!!

Curiosidades sobre a Língua Portuguesa: O Idioma Português no Sri Lanka III Parte (Os cafrinhas)



Na última parte deste trabalho gostaria de vos falar sobre os "Cafrinhas" e a sua importância para o português crioulo falado no Sri Lanka.
Os "Cafrinhas" ou os "Kaffirs", como sao chamados pelos ingleses são os descendentes dos escravos negros trazidos de África para o Sri Lanka pelos portugueses. Muitas destas escravas traziam nos seus "ventres" ("fruto de amores ilícitos") criaturas engendradas pelos homens portugueses. Surge assim uma miscigenação que era bastante típica na altura e que vem reforçar a população mestiça daquela época nesta ilha do Índico. No Sri Lanka passa então a haver duas classes de mestiços, os descendentes dos lusitanos e dos singaleses e por outro lado os descendentes das escravas negras e dos seus amos portugueses.
Durante esta época a influência dos Cafrinhas é fundamental para a preservação da língua portuguesa na ilha e nos futuros séculos pela sobrevivência dos crioulos de base portuguesa. Ainda hoje os cafrinhas habitam sobretudo a região de Puttalam e os "Burgers" de sangue luso-singalês as localidades de Trincomalee e Batticaloa. Apesar de todas as vicissitudes da história tais como a invasão dos holandeses a ocupaçao dos ingleses, estes grupos étnicos têm presentemente a perfeita consciência das suas raízes lusitanas e da sua peculariedade linguística da qual se orgulham bastante. Muitos deles continuam a praticar o culto católico-romano trazido pelos primeiros colonos e missionários e sentem que ainda possuem laços com Portugal e com a portugalidade.


Um abraço

Rainer Sousa H.

segunda-feira, 5 de março de 2007

PERSONALIDADE DA SEMANA: O Padre António Vieira, um Luso-brasileiro Defensor dos Indígenas.



António Vieira ou Antônio Vieira (Lisboa, 6 de fevereiro de 1608Bahia, 17 de junho de 1697) foi um religioso português da Companhia de Jesus. Dos mais influentes personagens do século em termos de política, destacou-se como missionário em terras brasileiras. Nesta qualidade, defendeu infatigavelmente os direitos humanos dos povos indígenas combatendo a sua exploração e escravização. Era por eles chamado de "Paiaçu" (Grande Padre/Pai, em tupi-guarani).
António Vieira defendeu também os judeus, a abolição da distinção entre cristãos-novos (judeus convertidos, perseguidos à época pela Inquisição) e cristãos-velhos (os católicos tradicionais), e a abolição da escravatura. Criticou ainda severamente os sacerdotes da sua época e a própria Inquisição.

Nascido em lar humilde, na Rua do Cónego, perto da Sé, em Lisboa, o seu pai serviu a Marinha Portuguesa e foi, por dois anos, escrivão da Inquisição, tendo mudado-se para o Brasil em 1609, para assumir cargo de escrivão em Salvador, na capitania da Bahia. Em 1614 mandou vir a família para o Brasil. António Vieira tinha seis anos.
Estudou na única escola da Bahia: o Colégio dos Jesuítas em Salvador. Consta que não era um bom aluno no começo, mas depois tornou-se brilhante. Juntou-se à Companhia de Jesus com voto de noviço em maio de 1623. Obteve o mestrado em Artes e foi professor de Humanidades, ordenando-se sacerdote em 1634.
Em 1624, quando da Invasão Holandesa de Salvador, refugiou-se no interior, onde se iniciou a sua vocação missionária. Um ano depois tomou os votos de castidade, pobreza e obediência, abandonando o noviciado. Não partiu para a vida missionária. Estudou muito além da Teologia: Lógica, Física, Metafísica, Matemática e Economia.

O povo de Portugal não gostava de suas pregações em favor dos judeus. Após tempos conturbados acabou voltando ao Brasil. De 1652 a 1661, foi missionário no Maranhão e no Pará, sempre defendendo a liberdade dos índios. Permaneceu no Brasil alguns anos, tendo voltado para a Europa com a morte de D. João IV, tornando-se confessor da Regente, D. Luísa de Gusmão.

Já muito velho e doente, teve que espalhar circulares sobre a sua saúde para poder manter em dia a sua vasta correspondência. Em 1694 já não conseguia escrever de próprio punho. Em 10 de junho começou a agonia quando perdeu a voz e silenciaram-se os seus discursos. Em 17 de junho de 1697 faleceu na Bahia, em 18 de Julho de 1697, com 89 anos.
Deixou obra complexa que exprime suas opiniões políticas, sendo não propriamente um escritor e sim um orador. Além dos Sermões redigiu o Clavis Prophetarum, livro de profecias que nunca concluiu. Entre os sermões, dois são os mais célebres: o Sermão da Quinta Dominga da Quaresma e o Sermão da Sexagésima.
Vieira também tem uma classificação complexa quanto à nacionalidade: passou mais da metade de sua vida no Brasil, e o próprio povo, quando ele caía em desgraça, chamava-o de "Judas do Brasil"; mas foi importante figura na política interna e externa de Portugal, para não falar na cultura.
Tirado do Wikepaedia
Rainer Sousa

POEMA DA SEMANA: "Pátria" de Sophia de Mello Breyner


Pátria

Por um país de pedra e vento duro
Por um país de luz perfeita e clara
Pelo negro da terra e pelo branco do muro
Pelos rostos de silêncio e de paciência
Que a miséria longamente desenhou
Rente aos ossos com toda a exatidão
Dum longo relatório irrecusável


E pelos rostos iguais ao sol e ao vento


E pela limpidez das tão amadas
Palavras sempre ditas com paixão
Pela cor e pelo peso das palavras
Pelo concreto silêncio limpo das palavras
Donde se erguem as coisas nomeadas
Pela nudez das palavras deslumbradas


— Pedra rio vento casa
Pranto dia canto alento
Espaço raiz e água
Ó minha pátria e meu centro


Eu minha vida daria
E vivo neste tormento
Nota do Professor:
Poetisa portuguesa, natural da cidade do Porto, falecida em 2004.

sábado, 3 de março de 2007

AS MATRICULAS ESTAO ABERTAS NO FORTE TIUNA PARA ESTUDAR PORTUGUES

A todo o público interessado que queira estudar a língua portuguesa na Escola Generalíssimo Francisco de Miranda (no Forte Tiuna, Caracas)podem fazê-lo até primeiros dias de abril. Não é necessário ser militar. Deve ligar para o número : 0212 8332253. O primeiro nível começa nos primeiros dias de Abril no horário das 5 pm. O custo por nível (que dura cerca de dois meses e meio) vale 155 mil bolívares.

Matricule-se e aprenda uma nova língua!!!

Rainer Sousa

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Minissérie Amazônia

Muito interessante...

MUITO CÓMICO, VOCÊ TEM QUE VER!

Muito engraçado...

Poema da Semana: "O Choro de África" de Agostinho Neto.


O Choro de África
O choro durante séculos
nos seus olhos traidores pela servidão dos homens
no desejo alimentado entre ambições de lufadas românticas
nos batuques choro de África
nos sorrisos choro de África
nos sarcasmos no trabalho choro de África


Sempre o choro mesmo na vossa alegria imortal
meu irmão Nguxi e amigo Mussunda
no círculo das violências
mesmo na magia poderosa da terra
e da vida jorrante das fontes e de toda a parte e de todas as almas
e das hemorragias dos ritmos das feridas de África

e mesmo na morte do sangue ao contato com o chão
mesmo no florir aromatizado da floresta
mesmo na folha
no fruto
na agilidade da zebra
na secura do deserto
na harmonia das correntes ou no sossego dos lagos
mesmo na beleza do trabalho construtivo dos homens

o choro de séculos
inventado na servidão
em historias de dramas negros almas brancas preguiças
e espíritos infantis de África
as mentiras choros verdadeiros nas suas bocas
o choro de séculos
onde a verdade violentada se estiola no circulo de ferro
da desonesta forca
sacrificadora dos corpos cadaverizados
inimiga da vida

fechada em estreitos cérebros de maquinas de contar
na violência
na violência
na violência

O choro de África e' um sintoma

Nos temos em nossas mãos outras vidas e alegrias
desmentidas nos lamentos falsos de suas bocas - por nós!
E amor e os olhos secos.


Nota do Professor:
Este é um poema que tem como tema central a África como continente e símbolo de uma raça e palco das lutas mais cruentas alguma vez levadas a cabo por um povo. Em outras palavras, a luta pela sobrevivência do povo negro. Agostinho Neto foi um homem que lutou pela independência de Angola e tornou-se no primeiro Presidente dos seu país.

Abraço

Rainer Sousa

PERSONALIDADE DA SEMANA: João Ramalho, um Poderoso Colonizador Português.


João Ramalho (Vouzela, c. 1493Piratininga, 1580) foi um explorador português, fundador da vila de Santo André da Borda do Campo.
Filho de João Vieira Maldonado e Catarina Afonso de Balbode(muito possivelmente de origem judia). Ramalho foi também casado com Catarina Fernandes, a quem nunca mais viu, depois da sua partida em 1512 numa nau, buscando a Ilha do Paraíso no Brasil. Naufragou na costa da futura capitania de São Vicente, hoje estado de São Paulo, por volta de 1513.
Encontrado pela tribo dos Guaianases, adaptou-se bem à vida no Novo Mundo, ganhando grande prestígio junto aos índios com quem vivia. Casou-se com a filha do Cacique Tibiriça, Bartira e dela teve nove filhos. Teve filhos também com outras índias, já que na cultura nativa havia grande liberdade sexual. Com os seus filhos estabeleceu postos no litoral para fazer comércio com europeus, vendendo índios prisioneiros para serem escravizados, construindo bergantins, reabastecendo os navios em trânsito e negociando o pau-brasil. Nas excursões pelo interior para capturar índios para serem vendidos como escravos, os filhos de João Ramalho, mamelucos com metade de sangue indígena, comportavam-se com extrema crueldade.
O reencontro com os portugueses foi surpreendente. Os portugueses esperavam uma batalha contra um grande número de índios, que caminhavam em direção a São Vicente. Em vez de uma batalha, receberam João Ramalho, que passou a usar de sua grande influência sobre a tribo para ajudar a seus conterrâneos. Fundou num planalto, uma povoação de nome Santo André da Borda do Campo, elevada em 1553 à categoria de vila, da qual foi capitão, alcaide e vereador.
Como intermediário, ajudou Martim Afonso de Sousa na fundação de São Vicente, em 1532. Acompanhado de parentes, transferiu-se depois de Santo André para a povoação de São Paulo, fundada pelo padre Manuel da Nóbrega. Foi um dos responsáveis pela expulsão, em 10 de julho de 1562, dos Tamoios confederados que haviam assaltado a vila de São Paulo. Depois, retirou-se para o vale do Paraíba, recusando em 1564 o cargo de vereador da vila que ajudara a fundar. No ano de 1580 João Ramalho morre em São Paulo rodeado de incontáveis filhos. Acredita-se que inúmeras famílias brasileiras, incluindo muitas de elite, são descendentes deste português aventureiro e explorador.

Tirado da Wikipedia

Rainer Sousa

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

AOS ALUNOS DO CENTRO PORTUGUÊS --- O RESTO DAS NOTAS

Estimados alunos, todas as notas aparecem já convertidas numa escala de 0-20.

Nome: Gramática/ Vocabulário/ Oralidade

Vanessa da Costa: 5 / 10/ 14,5
Carlos Nóbrega:12/ 13/ 18,5
Kimberley Fernandes: 12/ 14/ --
Ana Luísa de Pereira: 13/ 13/ 15
Carmen de Lira: 9/ 14/ 17
Jean-Erick de Almeida: 8/ 12/ 15
Maria Carolina de Ponte: 13/ 15/ 17
Laura Gonçalves: 18/17/ 16
Elizabeth Teixeira: ----------------
Karla de Oliveira: 17/ 14/ 18
Carmen Nogueira: 4/ 8/ 15,5
Célia Teixeira Mendes:---------------
Alanna Ramos: 6/ 15/ 15,5
Stephanie Serrao: --------------------
António Gónçalves: 18/ 16/ 18
Inés Romero: 10/ 14/ 16
Daniela de Jesus: 14/ 11/ 17
Ana Karina Silva: 14/15/ 19
Adriana Coelho: 13/ 15/ 17,5
Celeste Pereira: 8/ 11/ 18,5
Desiré Pontes: 10/ 12/ 19
Maria Matilde de Melim: 17/ 17/ 18,5
Marcos González: 18/ 19/ 18
Alejandro Pereira: 13/ 15/ 16,5
Maria Teresa Gouveia: 6/ 10/ 16,5
Jessica Serrao:--------------
Susana de Faria: 7/ 10/ 17,5
Máximo da Silva: 13/10/ 16,5
Juan Gonçalves: 18/ 17/ 18,5
Andrés Marcano: 17/ 13/ 17,5
Diana dos Ramos: 8/ 15/ 15

Como podem ver, as notas da oralidade foram infinitamente superiores às demais. Isto significa que existem falhas muito grandes na escrita. No geral, vocês fizeram um bom trabalho na parte oral. Os exames serão entregues no próximo sábado.

Um abraço cordial

Rainer Sousa

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Moçambique Maputo - Pôr do Sol

Maputo, uma das mais belas cidades de Moçambique.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Veja! Uma bela e nostálgica recriação de uma típica aldeia portuguesa!

É uma bonita abertura que pretende recriar o ambiente de uma aldeia portuguesa do século XIX.

O PROFETA, o novo êxito da TV brasileira, a história de um rapaz com poderes sobrenaturais..

Você já imaginou ter nascido com poderes de paranormais? Veja a chamada de estréia desta telenovela brasileira.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Aos Alunos do CENTRO PORTUGUÊS/ NOTAS DA COMPONENTE ESCRITA E DO DITADO.

Estimados Alunos:
Queria primeiro que tudo desculpar-me pelo atraso. Vocês são cerca de trinta alunos e para mim é algo difícil corrigir tudo e conciliar as minhas responsabilidades no Forte Tiuna.
Aqui estão as notas da Composição (Escrita) e do Ditado (Audição) . Na nota do Ditado vocês vêem entre parênteses a porcentagem numa escala de 0 a 100 pontos e logo depois a sua conversão a uma escala de 0 a 20 valores.

Nome: Comp. Escrita /Ditado


Vanessa da Costa 15 / (25,5) 5
Carlos Nóbrega 16 /(64,5)13
Kimberley Fernandes 16/ (45,5) 9
Ana Luísa de Pereira 16,5/ (51) 10
Carmen de Lira 15 /(47,5) 10
Jean-Erick de Almeida 16 /(54) 11
Maria Carolina de Ponte 16 /(80) 16
Laura Gonçalves 16,5 /(86) 18
Elizabeth Teixeira 15 /(68,5) 14
Karla de Oliveira 17 /(87) 18
Carmen Nogueira 15,5/ (51) 10
Célia Teixeira Mendes 16,5/ (69,5) 14
Alanna Ramos 15,5 /(39) 8
Stephanie Serrao 12 /(49) 10
António Gónçalves 18 /(84) 17
Inés Romero 17,5 /(59) 12
Daniela de Jesus 16/ (86) 17
Ana Karina Silva 18,5/ (78,5) 16
Adriana Coelho 16,5 /(70) 14
Celeste Pereira 17 /(67,5) 14
Desiré Pontes 16,5 /(64) 13
Maria Matilde de Melim 19 /(83,5) 17
Marcos González 18 /(78) 16
Alejandro Pereira 16,5/ (54,5) 11
Maria Teresa Gouveia 17/ (64,5) 13
Jessica Serrao 16 /(50) 10
Susana de Faria 16 /(65,5) 13
Máximo da Silva 16,5/ (26) 5
Juan Gonçalves 16,5 /(78,5) 16
Andrés Marcano 19,5 /(88) 18


Conclusões:
A maioria dos ditados está cheios de erros por isso a discrepância entre a nota das composições e dos ditados. Na produção escrita achei também muitos erros, mas fui muito mais compreensivo com todos vocês.
Na sexta-feira à noite ou no Sábado estarei a entregar o restante das notas.
Espero que compreendam. Qualquer dúvida podem escrever para o meu correio electrónico

Uma abraço

Rainer Sousa

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Curiosidades sobre a Língua Portuguesa: O Idioma Português no Sri Lanka (Segunda Parte)



O domínio português no Sri Lanka não foi duradoiro, na época (século XVII) existiam outras potências que almejavam o controle dos mares e das terras conquistadas. Portugal encontrava-se na altura sob o domínio da Espanha. Esta por sua vez tinha inimigos poderosos como a Inglaterra e a Holanda. De facto, os holandeses chegaram ao Ceilão em 1602 e compreederam que ao fazer-se aliados das tribos inimigas dos portugueses poderiam ajudar a enfraquecer os poder dos Lusitanos na ilha. O território cingalês estava basicamente dividido em dois territórios ou melhor em dois reinos: o reino de Kotte (aliado a Portugal) e o reino de Kandy (aliado da Holanda). Com outro concorrente europeu "na corrida" o domínio luso na ilha começou a sofrer sérios ataques por parte da resistência cingalesa (aliada dos holandeses). As guarnições portuguesas mal dotadas e abandonadas por Lisboa(devido à política espanhola) começaram a sucumbir às emboscadas feitas pelos nativos. No dia 21 de Agosto de 1630 os portugueses foram derrotados pelos rebeldes e a supremacia portuguesa entrava definitivamente num período de declínio político-militar.
Por outro lado a colonização holandesa foi diferente, os holandeses cedo compreederam que a marca deixada pelos portugueses tinha ganho raízes na terra cingalesa. Ao tomar o domínio da ilha os holandeses começaram a reprimir os "casados" (homens portugueses) e "mestiços" de sangue português e cingalês. Os holandeses chamavam-nos de "Burghers". Estes refugiaram-se nas montanhas onde praticavam o culto católico e falavam português numa versão que com o tempo foi dando origem a uma língua crioula (patois).
O governador holandês Van Goens tratou de extinguir o uso da língua portuguesa mas logo depois os mesmos holandeses se deram conta que era impossível e mesmos eles começaram a usar o idioma luso como língua de entendimento entre os europeus e os nativos da ilha.
Em 1704 o governador holandês Cornelius Jan Simonsz escrevia:
"Se a gente falasse português no Ceilão, a gente poderia ser compreendido em qualquer lugar."
Até as missões protestantes do Ceilão usavam na sua liturgia o português porque era a única forma de pregar a dotrina calvinista aos nativos.
Mas a presença linguística lusitana foi reforçada pela vinda de um outro grupo étnico proveniente da África, o qual ficou conhecido como "cafrinhas".
Na próxima parte falaremos sobre este grupo e sobre o estado actual do Português crioulo no Sri Lanka.

Rainer Sousa

MINISERIE AMAZONIA - 14 DE FEVEREIRO DE 2007 - GLOBO - TV

Um pouquinho do Português do Brasil. Esta novela narra a história do Acre (Estado do Brasil)Muito interessante!

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

"Não Acredito em Branco": Leitura para os alunos do Nível II de Português.

"Não acredito em branco." da autoria de dois brasileiros que dão pelo nome de Celso Antunes e Telma G. Castro Andrade é uma história de aventuras ambientada no Brasil pouco tempo depois da chegada dos portugueses. É essencialmente uma história de amor entre indígenas numa época que esteve marcada pela conquista e pelo desrespeito por aqueles que eram os verdadeiros donos da terra brasileira: os Índios.
Ela é também uma história polémica porque narra os acontecimentos sob o ponto de vista indígena e não do ângulo dos europeus. Os alunos devem de lê-la com cuidado para serem capazes de ter uma postura crítica em relação aos acontecimentos ali narrados. No meu ponto de vista há sem dúvida muitas semelhanças entre este período da história do Brasil com o que foi a vinda dos espanhóis para a Venezuela. Seja como for, espero que todos vocês possam desfrutar do "conto" e ao mesmo tempo ganhar mais prática na leitura de textos em língua portuguesa.
Boa leitura!

Rainer Sousa

Momento Insólito na TV Portuguesa

Há pessoas pra tudo...

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Aos alunos do CENTRO PORTUGUÊS

Estimados alunos:

venho por este meio pedir-lhes que me possam dar alguns dias mais para terminar a correcção dos vossos exames. Atrasei-me um pouco devido a compromissos pessoais. Aproveitarei estes dias para o fazer. Não se preocupem que os exames estão bem entregues.

Desejo-vos um bom Carnaval.

Rainer Sousa

Curiosidades sobre a Língua Portuguesa: O Idioma Português no Sri Lanka (Primeira Parte)

A expansão portuguesa pelo Mundo durante os séculos XVI e XVII deixaram marcas que até ao dia de hoje permanecem reconhecíveis e que fazem parte do património linguístico da nossa língua. Quem poderia imaginar que o Português fosse falado ainda que numa versao crioula (Patois) num país tão longínquo como o Sri Lanka (conhecido antes como o Ceilão)? Pois é. É verdade sim senhor. É uma história bastante interessante, cheia de aventuras ao estilo desses contos repletos de marinheiros, exploradores e missionários.

Vejamos, os portugueses chegaram ao Sri Lanka em 1505 numa expedição comandada por Lourenço de Almeida que foi, nesse então, bem recebido pelo rei de Kotte Vira Parakrama Bahu. Os "portuguesinhos" ficaram impressionados pelo valor estratégico que esta ilha teria nas rotas comerciais das especiarias que tanto almejavam controlar. Em 1518, os portugueses foram permitidos construir um Forte na zona de Colombo e foram-lhes ainda dadas garantias de que podiam comercializar com os nativos da ilha.
As disputas políticas entre os diferentes reis da ilha levaram gradualmente a um fortalecimento da presença portuguesa na ilha. Os lusitanos compreenderam bem o princípio de"dividir para reinar". Nessas lutas os portugueses foram fazendo aliados nativos e estes por sua vez compreendiam a importância que tinha a presença militar portuguesa na sua terra para a sua segurança.
Houve então um tratado entre o rei de Portugal D. João III(1543) e o rei Bhuvanaika Bahu. Nesse acordo os portugueses saíam beneficiados com o monopólio da Canela e dos Elefantes. Em troca os portugueses asseguravam a protecção do rei de Kotte face aos seus inimigos. O filho de Bhuvanaika Bahu era o príncipe Dharmapala. Este foi criado por franciscanos e converteu-se assim à fé católica.
Em 1580, os portugueses já tinham tomado o controle total da ilha e o rei de então (Dharmapala) fora coagido antes de expirar, de abdicar do seu reino em favor do domínio português.
Os portugueses foram capazes de controlar toda a ilha com a única excepção das terras altas do centro do território insular. Durante a sua permanência os lusitanos tiveram uma política de miscigenação com as mulheres cingalesas (nativas da ilha)e isto teve como consequência uma transculturalizaçao sem precedentes na Ásia. O filhos deste tipo de união passavam a ser bilingues, falando o português e a língua da Ilha. Foram os seus descendentes que conservaram os hábitos e as tradições lusas na ilha. Não podemos esquecer também que os frades franciscanos tiveram aqui um papel muito importante não só na divulgação do idioma, mas também da religião católica. Muitos foram os cingaleses, especialmente os membros da nobreza cingalesa, que adoptaram a fé trazida pelos missionários portugueses, fazendo-se batizar e adoptando nomes e apelidos portugueses, sobretudo nas comunidades de Jaffna, Mannar e nas regiões costeiras e piscatórias de Colombo. Entre esses missionários portugueses temos que destacar: Frei José Vaz (conhecido como o "Apostolo do Ceilão"), Frei José de Menezes e Frei José de Carvalho, mais tarde chegou Frei Jacomé Gonçalves.
Muitos anos antes de que começasse o verdadeiro domínio desta ilha por parte de Portugal, o famoso cronista de viagem João de Barros escrevera nessa época quase que com uma lucidez profética o seguinte:


"As armas e os pilares portugueses postos na África e na Ásia e em inúmeras ilhas para além dos limites dos três continentes, são coisas materiais que o tempo acabará por destruir. Mas o tempo não destruirá a religião, os costumes e a língua que os portugueses têm implantado nessas terras"


João de Barros (1540)


Na próxima parte falaremos da evolução da língua portuguesa nesta região do mundo.


Rainer Sousa

Receita da Semana: Feijoada de Luanda

Ingredientes:
1/2 kg de feijão manteiga
1 chouriço com 200 gr
200 gr de presunto
500 gr de pé de porco
250 gr de nabos com rama
1 dl de Azeite
1 cebola média
150 gr de farinha de mandioca
Água, sal e gindungo
Preparação:
Cozem-se o feijão e as carnes muito bem em água com sal. Faz-se um refogado com o azeite e a cebola até esta ficar transparente. Adiciona-se um pouco de água da cozedura das carnes e do feijão. Misturam-se as carnes cortadas aos bocados, o feijão, os nabos cortados aos quartos grossos e a rama destes. Deixa-se cozer, tempera-se com gindungo e serve-se com a farinha de mandioca torrada ligeiramente no forno.
Nota do Professor:
O Gindungo é uma espécie de Pimentão africano (Aji)

sábado, 17 de fevereiro de 2007

Personalidade da Semana: "Joaquim José Teixeira da Silva - O Tiradentes"



Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, (Pombal, 16 de agosto de 1746Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792) foi um dentista prático, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político brasileiro.
Nascido numa roça no distrito de Pombal, próxima ao arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, à época território do município de São José del-Rei (atual Tiradentes), em Minas Gerais, Tiradentes era filho do português Domingos da Silva Santos, proprietário rural, e da brasileira Maria Antônia da Encarnação Xavier, o quarto dos sete irmãos. Em 1755, após o falecimento de Maria Antônia, segue junto com seu pai e irmãos para Vila São José, dois anos depois, estando agora com onze anos (1757) morre seu pai. Não fez estudos regulares e ficou sob a tutela de um padrinho, que era cirurgião. Trabalhou como mascate e minerador e tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica, e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu o cognome Tiradentes.

Morou por volta de um ano na capital, período em que desenvolveu projetos de vulto como a canalização dos rios Andaraí e Maracanã para melhoria do abastecimento de água do Rio de Janeiro, porém não obteve deferimento dos seus pedidos para execução das obras. Esse desprezo fez com que aumentasse seu desejo de liberdade para a colônia. De volta a Minas Gerais, começou a pregar em Vila Rica e arredores, a favor da independência do Brasil. Organizou um movimento aliado a integrantes do clero e pessoas de certa projeção social, como Cláudio Manuel da Costa, antigo secretário de governo, Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor da Comarca e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador. O movimento ganhou reforço ideológico com a independência das colônias americanas e a formação dos Estados Unidos. Fatores regionais e econômicos contribuíram também para a articulação da conspiração de Minas Gerais, pois na capitania começara a declinar a mineração do ouro. Os moradores já não conseguiam cumprir o pagamento anual de cem arrobas de ouro destinado à Real Fazenda, motivo pelo qual aderiram à propaganda contra a ordem estabelecida.
O sentimento de revolta atingiu o máximo com a decretação da derrama, uma cobrança forçada de 538 arrobas de ouro em impostos atrasados (desde 1762), a ser executada pelo novo governador de Minas Gerais, Luís Antônio Furtado de Mendonça, visconde de Barbacena. O movimento se iniciaria na noite da insurreição: os líderes da inconfidência sairiam às ruas de Vila Rica dando vivas à república, com o que ganhariam a imediata adesão da população. Porém, antes que a conspiração se transformasse em revolução, foi delatada pelos portugueses: coronel Joaquim Silvério dos Reis, tenente-coronel Basílio de Brito Malheiro do Lago e o açoriano Inácio Correia de Pamplona, em troca do perdão de suas dívidas com a Fazenda Real. E assim, o visconde de Barbacena suspendeu a derrama e ordenou a prisão dos conjurados (1789). Avisado o inconfidente escondeu-se na casa de um amigo no Rio de Janeiro, porém foi descoberto por Joaquim Silvério dos Reis (que mais tarde, por sua delação, dentre outras coisas, receberia da coroa o título de Fidaldo) que sabia de seu paradeiro, já que o acompanhara em sua fuga a mando de Barbacena.
Entre os inconfidentes, destacaram-se os padres Carlos Correia de Toledo e Melo, José de Oliveira Rolim e Manuel Rodrigues da Costa; o tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade, os coronéis Domingos de Abreu e Joaquim Silvério dos Reis (um dos delatores do movimento); os poetas Cláudio Manuel da Costa, Inácio José de Alvarenga Peixoto e Tomás Antônio Gonzaga.
Os principais planos dos inconfidentes eram de estabelecer um governo independente de Portugal, criar uma universidade em Vila Rica, criar indústrias e fazer de São João Del-Rei a nova sede da capitania.
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, era provavelmente o participante da conspiração de menor posição social (era alferes e dentista prático). No entanto, foi o único a assumir a responsabilidade pelo movimento. Negando a princípio sua participação, Tiradentes assumiu posteriormente toda a responsabilidade pela Inconfidência, inocentando seus companheiros. Presos, todos os inconfidentes aguardaram durante três anos pela finalização do processo, alguns foram condenados a morte e outros ao degredo, posteriormente, a mando da Rainha Dona Maria I, todas as sentenças foram alteradas para degredo, com exceção apenas para Tiradentes, que permaneceu com o sentença de execução.
E assim, numa manhã de sábado, 21 de Abril de 1792, Tiradentes percorreu em procissão as ruas engalanadas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e o largo da Lampadosa, atual praça Tiradentes, onde fora armado o patíbulo. Executado e esquartejado, com seu sangue lavrou-se a certidão de que estava cumprida a sentença, e foi declarada infame sua memória. Sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, os restos mortais foram distribuídos ao longo do Caminho Novo: Cebolas, Varginha do Lourenço, Barbacena e Queluz, antiga Carijós, lugares onde fizera seus discursos revolucionários, arrasaram a casa em que morava e declararam infames os seus descendentes.

Tiradentes permaneceu, após a Independência do Brasil, uma personalidade histórica relativamente obscura, dado o fato de que, durante o Império, os dois monarcas, D. Pedro I e D. Pedro II, pertenciam à linha masculina da Casa de Bragança, sendo, respectivamente, neto e bisneto de D. Maria I, que havia emitido a sentença de morte de Tiradentes. Foi a República - ou mais exatamente, os ideólogos positivistas que presidiram à sua fundação - que buscaram na figura de Tiradentes uma personificação da identidade republicana do Brasil, mitificando a sua biografia. Daí a sua iconografia tradicional, de barba e camisolão, à beira do cadafalso, vagamente assemelhada a Jesus Cristo e, obviamente, desprovida de verossimilhança. Como militar, o máximo que Tiradentes poder-se-ia permitir era um discreto bigode. Na prisão, onde passou os últimos três anos de sua vida, os detentos eram obrigados a fazer a barba.
Alguns dizem que Tiradentes teria sido enforcado com a barba feita e o cabelo raspado.
Tiradentes nunca se casou, mas teve dois filhos, João com a mulata Eugênia Joaquina da Silva, e Joaquina, com a ruiva Antonia Maria do Espírito Santo, que vivia em Vila Rica.
Tiradentes é considerado atualmente Patrono Cívico do Brasil, sendo a data de sua morte (21 de Abril) feriado nacional.
Tirado do "Wikipedia"
Rainer Sousa

Poema da Semana: "Quadras Populares de António Aleixo"

Forçam-me, mesmo velhote,
de vez em quando, a beijar
a mão que brande o chicote
que tanto me faz penar.


Eu não tenho vistas largas,
nem grande sabedoria,
mas dão-me as horas amargas
lições de filosofia.

Vós que lá do vosso império
prometeis um mundo novo,
calai-vos, que pode o povo
qu'rer um mundo novo a sério.


P'ra mentira ser segura
e atingir profundidade,
tem que trazer à mistura
qualquer coisa de verdade.

Enquanto o homem pensar
que vale mais que outro homem,
são como os cães a ladrar,
não deixam comer, nem comem.

A vida na grande terra
corrompe a humanidade.
Entre a cidade e a serra
prefiro a serra à cidade.

Para não fazeres ofensas
e teres dias felizes,
não digas tudo o que pensas,
mas pensa tudo o que dizes.

Eu não tenho vistas largas,
nem grande sabedoria,
mas dão-me as horas amargas
lições de filosofia.

Quando te vês mal, e dizes
que preferias a morte,
pensa que outros menos felizes
invejam a tua sorte.

Sei que pareço um ladrão.
Mas há muitos que eu conheço
Que, sem parecer o que são,
São aquilo que eu pareço.

Nota do Professor:
António Aleixo foi um homem humilde e pouco letrado, mas as suas quadras estão cheias de uma filosofia e sabedoria muito popular que merece a nossa reflexão.


Rainer Sousa


sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Curiosidades sobre a Língua Portuguesa: As influências do Italiano

Geralmente as pessoas não têm dificuldade em traçar como origem do Português, o Latim, língua esta levada pelos Romanos há quase dois mil anos para a Península Ibérica. As influências romanas no actual território português são demasiado fortes para serem negadas. O erudito e historiador português José Hermano Saraiva é o mesmo em afirmar que Portugal é uma nação "filha de Roma". São muitos os vestígios desta cultura por todo o Portugal. Quem não se lembra das ruínas de Conímbriga(Coimbra) ou as de Bracara Augusta (Braga). Por algumas aldeias e vilas, serras e penhascos ainda hoje se podem ver "resíduos" das antigas calçadas romanas que ligavam a velha Lusitânia com as mais remotas partes deste vasto Império.

Mas todas as línguas são receptores de riquezas linguísticas de outros códigos linguísticos. No século XVI o português já há muito que existia. Ainda assim o nosso idioma se mantinha suficientemente aberto para receber as influências do Estrangeiro. Na minha opinião eu acho que erram alguns historiadores ao afirmar que o Portugal da Idade Moderna foi uma nação "fechada" e obsoleta. A língua prova o contrário. Vejamos como o Italiano chegou ao Português. E quem poderia imaginar que esta língua deixasse marcas na nossa?
Vejamos o que nos diz a filóloga espanhola Pilar Vásquez Cuesta:
"O enorme poder da Itália durante o Renascimento explica a abundância de italianismos introduzidos no Português por esta época (citaremos entre outros centinela - de sentinella-; canalha - de canaglia-; capricho - capriccio -; cartucho - de cartoccio-; charlatao - ciarlatano -; alerta - de all'erta -; soneto - de soneto; terceto - de terzetto."
Estes são alguns dos contributos que nós herdamos desta bela língua.
Eu particularmente acho que as línguas se enriquecem, não quando se isolam e se fecham em "cápsulas" de conservadorismo mas quando se interrelacionam com outros idiomas, propiciando assim um intercâmbio bastante interessante.

Rainer Sousa